segunda-feira, 24 de maio de 2010

O poder do perdão

“Fazer as pazes com quem nos magoou é com nos mesmo é o segredo para o equilíbrio interior”.


Muitas vezes não perdoamos porque acreditamos que o perdão contribui para injustiça, pensamos que quem causa dano não merece ser perdoado. E que se perdoarmos voltaram a nos ferir.


Guardamos a ferida na alma como um tesouro precioso, para tirá-la da memória de vez em quando e fitá-la, absortos, como se fosse um álbum de fotografia, uma jóia de vitrine. Nesse momento, passamos outra vez pela mente o filme triste do episódio imperdoável e o revivemos. O desgosto com o passado se alimenta de grandes porções do presente. Eis ai o rancor.


* Mas por que valeria a pena perdoa?


O perdão nos protege contra as doenças da alma, sem o perdão nos tornamos frios calculistas, a falta do perdão deixa a alma abatida, e pode abater não só p espiritual mais também o físico. O beneficio do perdão não se aplica somente aos outros mais também a nos mesmos, quando, apesar dos nossos erros e culpas, somos capazes de nos perdoar aprendemos a perdoar ao próximo. Perdoar não esquecer ou persistir no erro. É começar de novo, com a experiência adquirida, sem os rancores a sobrevoar e confundir as possibilidades do presente. Assim como o amor o perdão não é algo que se dê ao outro, é um presente vital que damos a nos mesmos.

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